The Portrait of Dreams

Nicole Vindel

Liberar a curiosidade e o pensamento crítico para usufruir do nosso lugar no mundo é um prazer do qual não nos devemos privar nunca.

1. Bio

Artivista e diretora criativa no seu estúdio em Barcelona, cria novas histórias gastronómicas para explorar as complexidades modernas. Natural da Guatemala, criada em Girona e com raízes mistas, viveu em vários países do mundo. A fantástica mistura de culturas que conheceu, levaram-na a entrelaçar áreas diferentes, entre elas a interação, identidade, ecologia e muitas mais. Fundadora da Random Happiness, Food Design Nation e do laboratório de pesquisa ComoComo, é também docente universitária.

2. A força de um sonho

Nutro uma profunda curiosidade pelo mundo e pelos vários “como” e o meu maior desejo desde sempre, é defender a capacidade de mudar em continuidade. O sonho para mim é algo fluido, que nasce, evolui e muta. As aspirações, os objetivos mudam à medida que descobrimos novos modos de observar aquilo que nos rodeia. Certamente, que o ter crescido entre culturas e países diferentes alimentou esta minha predisposição e foi-me natural, a um certo ponto, querer partilha-la. Formada em engenharia trabalho com comida e arte, porque a primeira regra é a de não auto impor-se barreiras.

3. À descoberta da verdadeira beleza

Exprimo-me principalmente através da comida, sinto-a como uma linguagem, porque a comida é a língua que todos partilhamos. Claro que a minha, é também uma procura estética, mas aquilo que me interessa é voltar a conectar cada um com a criatividade e estimular o pensamento crítico. É dar uma sensação nova para nos recordarmos, para além dos rótulos, o quanto um momento de verdadeiro assombro é fantástico. Criar pontos de ruptura e continuar a interrogar-se para inspirar futuros alternativos. O objetivo, a criação esteticamente bonita são um instrumento, mas a verdadeira beleza resulta do quanto conseguem tocar-nos e tornar-nos melhores.

4. Aquilo que aprendi e defenderei sempre

A beleza sem uma mensagem não tem sentido. A arte é a capacidade de interrogar-se sobre aquilo que nos rodeia e de observar as coisas e as pessoas sem preconceitos. As substâncias, as mãos, os olhos são instrumentos: é importante ter a mente e o coração abertos. Para mim, o sonho é algo fluido. É bom não ser os mesmos, no curso do tempo e de cada um para com os outros. E este é o meu sonho para todos nós: apreciar a diversidade, aprender das perceções dos outros e encontrar cada dia uma versão melhor de nós mesmos.


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