The Portrait of Dreams

Andini Makosinski

Sonhar em grande é um dos poderes mais extraordinários que temos: se o dirigirmos bem, quando a oportunidade chega, está-se pronta e equipada para concretiza-lo.

1. Bio

Inventora, escritora, relatora popular e CEO da Makotronics Enterprises Inc. Canadiana de origens filipino-polacas tem a índole eclética que ilustra as várias competências nas artes e nas ciências. Tornou-se famosa pela invenção da lanterna Hollow, que se alimenta com o calor da mão) e de eDrink, a chávena de café que produz eletricidade com o calor da bebida. Presente muitas vezes no TEDx como oradora, testemunho de muitas marcas, introduzida no 30 Under 30 do Time Magazine e Forbes, agora acabou de terminar o seu primeiro livro sobre a combinação da arte e da ciência, está a desenvolver e a escrever o guião de um espetáculo sobre Futurismo e em breve apresentará uma série dedicada à alfabetização financeira.

2. A força de um sonho

Sonhar e sonhar em grande. Não conheço outra forma de viver. Provavelmente, não estaria viva se não tivesse podido sonhar e dar seguimento às minhas ideias. Cada dia é como abrir um presente, porque não sei aquilo que irá acontecer, aquilo que vou aprender, que ideia nascerá, quem encontrarei. Estou convencida que cada indivíduo é capaz de fazer muitas coisas, em muitos âmbitos diferentes, é uma questão de mindset: permitir-se sonhar em grande, alarga as nossas potencialidades. Si tivermos um pensamento fixo que se insinua no nosso profundo e, quer nos apercebamos ou não, inicia a influenciar as nossas ações, o modo de entender as coisas. O sonho é um dos poderes mais fantásticos que o ser humano tem: se o direciona para o bem, quando a oportunidade chega, está-se pronta e equipada para concretiza-lo.

3. À descoberta da verdadeira beleza

Era muito pequena quando o mundo me conheceu pelas minhas primeiras invenções. Foi inesperado, claro que gratificante, mas ao mesmo tempo as pessoas começam a atribuir-me categorias e ter expectativas. Esperavam que me tornasse cientista e eu na verdade sonhava ser diretora de cinema ou atriz, e tentava ainda entender quem era. A minha viagem na beleza foi chegar e compreender que não tinha que escolher: eu sou cientista e artista. Deixei de me preocupar com as opiniões das pessoas, a trabalhar tranquilamente sobre expressão mais genuína de mim mesma, declinando-a em cada âmbito que me dá curiosidade. Sem perguntar-me com antecedência se sou adequada, consciente que sou capaz de aprender tudo aquilo que me faltaria. Porque, sem dúvida, a verdadeira beleza está sempre fora do estereotipo.

4. Aquilo que aprendi e defenderei sempre

A coisa mais importante que aprendi foi ser orgulhosa de mim mesma. As pessoas mesmo felizes são aquelas que vivem a vida da sua forma, abraçando genuinamente cada sua nuance. Aquilo que sonho para cada mulher é a coragem de encarnar em pleno aquilo que tem no seu profundo, livres de qualquer etiqueta que vem de fora. Sonho uma sociedade que nos permita incorporar-se completamente no nosso modo de ser, desvincular comparações obsoletas de modelos patriarcais. E, acima de tudo, sonho e estou a dar a minha contribuição, mulheres que se unem para fazer vir ao de cima uma nossa forma de liderança, que inclui sem vergonha os nossos valores de cuidados, recebimento, sentido materno, que demonstre que se pode chegar acima e longe, mesmo com amabilidade e humanidade.

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